Muitas pessoas que decidem organizar a vida financeira se deparam com a mesma dúvida: o que fazer primeiro, quitar dívidas ou começar a guardar dinheiro? A questão parece simples, mas envolve escolhas que podem determinar se você alcançará o equilíbrio nas contas.
Esse dilema é comum porque, de um lado, está a necessidade de montar uma reserva financeira para imprevistos ou para aproveitar oportunidades. De outro, há o peso das pendências que costumam crescer rapidamente. A resposta depende de avaliar prazos, taxas e o impacto que cada decisão terá no seu orçamento.
Neste artigo, você verá quais são os riscos de manter compromissos caros, como cartão de crédito e cheque especial, e como elaborar a melhor estratégia para equilibrar as contas. Continue a leitura!
Qual o real peso das dívidas no orçamento?
Antes de pensar em guardar dinheiro, é essencial entender o impacto das dívidas no orçamento. Por exemplo, o cartão de crédito rotativo e o cheque especial têm alguns dos juros mais altos do mercado, chegando a ultrapassar 400% ao ano em certos casos.
Logo, enquanto você tenta guardar R$ 200 mensalmente em uma poupança que rende menos de 1% ao mês, a dívida cresce em velocidade muito maior. A situação aumenta a sensação de descontrole financeiro. Assim, o medo de não conseguir pagar contas básicas, a restrição de crédito e até a negativação do CPF afetam seu dia a dia.
Quando faz sentido guardar dinheiro primeiro?
Em um cenário com dívidas caras e juros altos, vale considerar quitá-las com prioridade. Contudo, isso não significa que poupar dinheiro não seja importante.
Afinal, ter uma reserva de emergência, por exemplo, evita que novas obrigações surjam em situações inesperadas, como:
- problemas de saúde;
- desemprego;
- reparos urgentes em casa.
Nesse aspecto, buscar o equilíbrio entre as duas frentes é uma alternativa. Enquanto você quita as dívidas para reduzir os impactos dos juros, pode criar o hábito de guardar pequenas quantias.
Mesmo sendo simbólicos, valores menores ajudarão a construir um colchão financeiro. Desse modo, você não fica totalmente vulnerável a imprevistos enquanto trabalha para se livrar das pendências.
O que é endividamento saudável?
O endividamento saudável acontece quando a pessoa tem objetivos claros e assume dívidas de forma planejada, com parcelas que cabem no orçamento.
Alguns exemplos de metas são:
- financiar a casa própria;
- investir em educação;
- abrir um negócio.
Nesses casos, a dívida não representa necessariamente risco ao equilíbrio financeiro, mas uma estratégia para conquistar objetivos e realizar sonhos. A diferença está no controle: o valor das parcelas não deve ultrapassar uma parte segura da renda mensal.
Para muitas pessoas, o limite fica em torno de 30%. Além disso, é fundamental escolher linhas de crédito com condições atrativas, como juros mais baixos e prazos adequados.
Como decidir entre quitar dívidas ou poupar?
A escolha entre quitar débitos ou guardar dinheiro depende do tipo de dívida, dos juros envolvidos e dos objetivos pessoais. Por isso, não existe uma fórmula única que funcione para todos.
Nessa situação, vale adotar estratégias práticas que ajudem a definir prioridades e tomar decisões mais seguras. Veja as principais!
Avalie o tipo de dívida
Nem todas as dívidas são iguais. Aquelas com juros altos, como cartão e cheque especial, devem ser pagas quanto antes. Já financiamentos de longo prazo, como um crédito imobiliário, podem ser administrados em paralelo ao hábito de poupar.
Compare juros e rendimentos
Se a taxa de juros da dívida for maior do que o rendimento de um investimento que você conseguiria fazer, a prioridade deve ser quitar as pendências. Afinal, é difícil encontrar uma aplicação financeira que compense os juros de um cartão de crédito, por exemplo.
Use diferentes estratégias de pagamento
Como você viu, costuma valer a pena priorizar as obrigações com juros mais altos, independentemente do valor. Porém, outra opção é começar pelas menores dívidas, para ganhar motivação e liberar espaço no orçamento. Ambos funcionam e a escolha depende do seu perfil.
Negocie sempre que for possível
Muitas instituições oferecem descontos para pagamento à vista ou condições melhores em renegociações de dívidas. Vale a pena entrar em contato com os credores e buscar alternativas.
O papel da troca de dívidas
Uma estratégia que pode ser interessante nesse contexto é a troca de dívidas. Nela, você substitui uma dívida cara por outra mais barata, reduzindo os juros e facilitando o pagamento.
Por exemplo: em vez de manter uma dívida de cartão de crédito com juros de 12% ao mês, você pode contratar um empréstimo pessoal com taxa de 3% mensais. Como resultado, você paga menos juros e consegue organizar melhor as parcelas.
É aqui que a Finamax pode ajudar. Com soluções de crédito acessíveis e transparentes, oferecemos condições para você trocar compromissos caros por opções mais equilibradas, retomando o controle financeiro com orientação e atendimento humanizado.
Como organizar o pagamento das dívidas?
Para quem busca equilíbrio financeiro, não basta reconhecer a importância de quitar as dívidas: é preciso ter um plano claro para colocar isso em prática.
Organizar o pagamento desses débitos ajuda a reduzir a pressão no orçamento, evita desperdício com juros altos e traz mais segurança para o futuro. Para dar o primeiro passo rumo ao equilíbrio financeiro, considere seguir essas etapas:
- liste todas as pendências: anote totais, parcelas e taxas de juros;
- priorize as mais caras: foque em quitar dívidas como as de cartão e cheque especial;
- negocie com credores: muitos oferecem descontos à vista ou condições especiais;
- mantenha a disciplina: evite assumir novos débitos enquanto não finalizar o pagamento dos atuais.
Como evitar cair no mesmo ciclo de endividamento?
Quitar dívidas é só o primeiro passo em busca da organização financeira. Ao combinar disciplina e planejamento, é possível transformar essas pendências em aprendizado e construir um futuro mais estável. Assim, para não voltar ao endividamento, adote novos hábitos.
Comece pelo controle do orçamento para identificar como você usa o dinheiro. Em seguida, separe uma reserva de emergência para evitar ter que recorrer a empréstimos caros durante imprevistos.
Lembre-se de usar o cartão de crédito com responsabilidade e não faça compras parceladas sem planejamento. Por fim, invista em educação financeira. Quanto mais conhecimento você tiver, melhores tendem a ser as decisões.
Ficou claro que, em geral, quitar dívidas caras deve ser prioridade para que os juros não atrapalhem a sua tentativa de poupança. Ao mesmo tempo, é importante criar o hábito de guardar dinheiro, mesmo que seja pouco, para não depender de crédito em emergências, por exemplo.
Quer organizar suas finanças e quitar dívidas? Descubra como ter uma vida financeira saudável e reconstruir seu futuro com segurança!