Uma pesquisa revelou que 73% dos brasileiros não tinham nenhuma reserva de emergência em 2024. Isso significa que, em um imprevisto, milhões de pessoas não teriam de onde tirar dinheiro para pagar os custos de uma situação inesperada. Você se encaixa nessa estatística?
É comum ter dúvidas sobre como fazer um colchão financeiro quando se tem pouco dinheiro. Mas a boa notícia é que, com medidas simples, é possível montar a sua reserva e ter mais tranquilidade financeira.
Quer descobrir como formar o seu fundo para imprevistos e evitar o endividamento sem se planejar? Continue a leitura e confira!
O que é uma reserva de emergência?
A reserva de emergência é um dinheiro separado para cobrir despesas essenciais quando ocorrem imprevistos que comprometem a renda ou geram custos inesperados. Nesse sentido, ela funciona como um escudo financeiro, protegendo seu orçamento em situações delicadas.
Entre os principais cenários em que a reserva pode ser utilizada, estão:
- perda repentina do emprego;
- gastos médicos urgentes;
- consertos imprevistos no veículo;
- mudanças não planejadas;
- emergências com animais de estimação.
Nesses e outros casos, contar com o valor reservado permite manter o equilíbrio financeiro sem entrar em dívidas não planejadas. Por esse motivo, procure utilizar esse dinheiro com consciência, priorizando situações realmente necessárias.
Qual é a importância de ter o dinheiro reservado para emergências?
A reserva financeira oferece vantagens para quem busca estabilidade financeira e preparo diante de emergências. Para começar, ela ajuda a evitar o endividamento excessivo que pode levar à inadimplência.
Muitas vezes, os compromissos financeiros surgem por motivos imprevistos e não por má gestão do dinheiro. Nesses casos, com um fundo de emergência disponível, é possível lidar com essas despesas sem precisar utilizar o crédito sem se organizar.
Outro ponto importante é a possibilidade de planejar o futuro com mais confiança. Ao juntar recursos para realizar objetivos, como a compra de um imóvel, ter uma reserva paralela permite seguir com os planos mesmo diante de adversidades temporárias.
Assim, você evita os problemas que podem ocorrer quando se perde a capacidade de pagamento, como um imóvel financiado ir a leilão por inadimplência. Por fim, essa preparação financeira contribui para sua saúde emocional.
Afinal, saber que há dinheiro guardado para lidar com emergências oferece mais tranquilidade para tomar decisões e reduz o estresse provocado por situações inesperadas.
Como formar a reserva de emergência mesmo com quantias reduzidas?
Como você viu, formar uma reserva de emergência é uma das etapas que devem ser seguidas para buscar estabilidade financeira. Para criar esse fundo, mesmo com pouco dinheiro, é necessário tomar atitudes em relação às finanças.
Entenda como fazer a sua reserva de emergência!
Descubra qual é o valor necessário
A quantia necessária para compor uma reserva de emergência varia de acordo com o perfil e as despesas mensais de cada pessoa ou família. Por isso, não existe um valor único que sirva para todos.
O mais indicado é calcular a reserva de emergência usando como base seu custo de vida, considerando as despesas fixas, como moradia, alimentação, transporte, saúde e educação. Então a recomendação mais comum é manter um valor equivalente a, no mínimo, seis meses de gastos mensais.
Por exemplo, se as despesas são de R$ 5 mil por mês, a quantia ideal para a reserva seria de R$ 30 mil. Essa estimativa considera um período razoável para reorganizar a vida financeira diante de uma eventual perda de renda.
Porém, o número pode ser ajustado conforme o nível de estabilidade profissional e o grau de insegurança enfrentado. Profissionais autônomos, empreendedores ou pessoas com ganhos variáveis costumam preferir reservas maiores para garantir mais tranquilidade.
Já aqueles que contam com maior estabilidade no emprego, como servidores públicos, podem manter o valor mínimo recomendado com mais segurança.
Faça um planejamento financeiro
O passo seguinte é organizar um planejamento financeiro que viabilize atingir a quantia ideal para a reserva de emergência. Esse plano começa estudando a renda mensal e as despesas fixas e variáveis.
Ao identificar para onde o dinheiro vai, fica mais fácil ajustar os gastos e direcionar parte do orçamento para montar a reserva. Além disso, o controle financeiro deve ser feito de maneira constante.
Registrar todas as entradas e saídas, seja por planilhas ou aplicativos, ajuda a manter a disciplina e acompanhar a evolução do valor acumulado.
Considere a reserva de emergência um compromisso
É comum as pessoas esperarem sobrar dinheiro no fim do mês para começarem a guardar. No entanto, a estratégia raramente funciona, já que imprevistos e gastos não planejados costumam consumir esse valor antes de ele ser destinado ao objetivo.
Por essa razão, a reserva de emergência deve ser tratada como um compromisso financeiro. Logo, a quantia destinada a ela deve ser incluída no planejamento mensal, ao lado de despesas fundamentais como aluguel, alimentação e contas básicas.
Encarar a formação da reserva com seriedade aumenta as chances de sucesso e fortalece a disciplina financeira no longo prazo.
Invista a reserva
Manter a reserva parada na conta corrente reduz seu poder de compra ao longo do tempo, pois a inflação faz o seu dinheiro perder o poder de compra. Com isso, é necessário cada vez mais recursos para adquirir os mesmos serviços ou bens.
Por esse motivo, é necessário investir a reserva de emergência para protegê-la da desvalorização do real. Para isso, considere escolher investimentos seguros que você consiga resgatar a qualquer momento com liquidez diária.
Pense que, aqui, o principal objetivo não é obter altos rendimentos, mas garantir que o dinheiro esteja disponível com facilidade e protegido da inflação.
Ajuste a reserva
A reserva de emergência precisa ser revisada para acompanhar as mudanças na situação financeira pessoal ou familiar. Alterações como aumento das despesas mensais, novos compromissos financeiros ou mudanças no estilo de vida exigem uma atualização do valor reservado.
Dessa forma, o fundo permanece adequado às reais necessidades, garantindo a capacidade de cobrir custos essenciais em imprevistos. Sempre que você usar a reserva, a prioridade deve ser reabastecê-la rapidamente, sem prejudicar outras obrigações.
Esse cuidado evita que a proteção financeira fique comprometida, mantendo a segurança para possíveis novos imprevistos. Manter o monitoramento da reserva e ajustá-la conforme o contexto evita surpresas desagradáveis e aumenta a estabilidade financeira no longo prazo.
Neste artigo, você entendeu como fazer a sua reserva de emergência, mesmo com pouco dinheiro. Agora, é importante começar a agir para juntar a quantia e ter mais segurança financeira no seu dia a dia.
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