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Como fazer um orçamento pessoal: 3 Dicas simples para montar o seu

    Para ter uma vida financeira mais organizada, é necessário estar de olho em todas as suas despesas. Muitas pessoas têm dificuldade em controlar os seus gastos e acabam contraindo dívidas. O orçamento pessoal é uma ótima maneira de estar sempre em dia com as contas. Por isso, entenda como montar o seu orçamento pessoal e ficar com a mente tranquila.

    Entenda o seu planejamento financeiro

    Planejar sua vida financeira não é algo complexo, só exige certa dose de disciplina. Além do mais, planejar é buscar um futuro melhor para você e sua família. Para dar início a uma vida financeira saudável, você deve definir os seus objetivos e metas. Ou seja: aonde quer chegar? Como vai chegar lá?

    Lembrando que os seus objetivos podem ser de curto – menos de um ano – ou de longo prazo – mais de um ano. Contudo, em ambos os casos, os objetivos devem ser claros, atingíveis, flexíveis e desafiadores. Já as metas são os passos que serão dados para atingir o objetivo: devem ter prazo definido para acontecer e ser mensuráveis. Para começar o seu planejamento, coloque tudo no papel, como se fosse um documento.

    Caso você ainda não tenha o hábito de realizar o seu controle financeiro, comece hoje mesmo. Esse acompanhamento te ajudará a ter uma relação melhor com o seu orçamento pessoal

    O que é um orçamento pessoal e como fazer?

    Fazer o orçamento nada mais é do que controlar na ponta do lápis de onde vem e para onde vai o seu dinheiro. Sabendo exatamente em que você anda gastando, fica mais fácil cortar gastos supérfluos, eliminar dívidas e fazer sobrar algum dinheiro para cumprir as suas metas. Para quantificar exatamente o quanto está faltando ou sobrando em cada mês, você deve listar todos os seus ganhos (receitas) e todos os seus gastos mensais (despesas) detalhadamente.

    Os seus ganhos e os gastos devem ser divididos em categorias, como poupança, aluguel e despesas da casa, com o valor mensal de cada um deles. Assim, ficará mais fácil de mensurar quais deles exigem mais dos seus recursos. Faça um quadro para identificar o que cada um deles representa, distinguindo também os seus gastos essenciais e o que pode ser evitado. Caso sobre algum valor, você pode começar a poupar para concluir um objetivo, ou até mesmo para ter uma reserva financeira. Para testar se o seu orçamento está saudável, você pode preencher o quadro simplificado abaixo e verificar se os seus gastos seguem a proporção ideal, na última coluna.

    Planilha de orçamento pessoal

     

    Uma dica boa é realizar a regra do 50, 30 e 20. Esse método te ajuda a organizar a maneira com que o seu salário e ganhos serão utilizados. A forma sugerida é que você separe 50% para despesas essenciais, 30% para itens pessoais e 20% para poupança. Ter disciplina e bom discernimento é importante nesta hora de entender o que é essencial. A seguir, te ajudamos a entender a classificação das suas despesas.

    Saiba como entender os seus gastos

    A separação das suas despesas deve ser realizada em gastos fixos, variáveis e supérfluos.

    • Gastos fixos: são aqueles como o aluguel, as prestações da casa e do carro, a escola dos filhos. Eles “engolem” o seu salário: é aquela velha história de que no final do mês o seu dinheiro acabou e você nem viu para onde foi. Eles são muito perigosos quando há uma redução das receitas, ocasionada, por exemplo, pelo desemprego. As despesas vão continuar existindo, mas não haverá “caixa” para supri-las.
    • Gastos variáveis: são os gastos mensais passíveis de redução, como, por exemplo, a água, gás, luz e telefone. Muita gente pensa que o esforço em economizar com estes gastos não compensa, mas com um pouco de dedicação você pode salvar o seu suado dinheiro.
    • Gastos supérfluos: essas são as primeiras despesas a serem cortadas em caso de dificuldade financeira porque são mais fáceis – ou menos difíceis – de se evitar. São as compras por impulso, aqueles passeios no final de semana ou a assinatura de TV a cabo, por exemplo. São as despesas que, se reduzidas, podem ser revertidas a seu favor em forma de investimento.

    Faça o seguinte exercício

    Se você determinar o peso que uma despesa em particular representa no seu orçamento (exemplo: dividir os gastos com alimentação pelo valor total dos gastos) e multiplicá-lo pela quantidade de dias úteis que um ano possui, irá saber quantos dias de trabalho está se dedicando a pagar somente aquele determinado valor. Você pode se surpreender com o resultado!

    O orçamento pessoal é parte fundamental do nosso planejamento financeiro, e agora que você sabe tudo sobre ele, que tal começar a colocá-lo em prática? Ele te ajudará a manter as contas em dia, saber quanto e quando poderá gastar e ainda te ajudar a criar uma reserva financeira.

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